Este livro, conforme o próprio título indica, é apresentado como se
fosse o diário de uma flor, uma rosa – naturalmente é símbolo de mulher. Desde
o seu projecto de aparecimento até à sua morte, ao seu desaparecimento. Obteve
o Prémio de Revelação do Concurso de Poesia S.N.I. 1966.
Escritores há de que dificilmente
ouvimos falar, ou porque não se notabilizaram, ou simplesmente porque muitas
vezes outros vultos coetâneos os obscureceram. Ainda assim a autora escreveu
também: Suavidade, 1950 e Litoral do Sonho, 1957.
Reproduzo um dos poemas mais
pequenos:
…De que cor serei?
Faz-me sofrer um pouco esta
ansiedade…
Serei branca?…
Pálida?…
Vermelha?…
Quero
Quero ser vermelha!
RIBEIRO, Maria Augusta. Diário de uma flor. Edições Panorama, 1968. (p.11)
Sem comentários:
Enviar um comentário
Idealmente, discorde, comente, esclareça a interpretação do texto ou livro em apreço.