Notas de algumas leituras, sem pretensões de crítica literária.

Seleção de alguns poemas, com ou sem comentários.


quarta-feira, 27 de julho de 2016

DIÁRIO DE UMA FLOR, Maria Augusta Ribeiro



Este livro, conforme o  próprio título indica, é apresentado como se fosse o diário de uma flor, uma rosa – naturalmente é símbolo de mulher. Desde o seu projecto de aparecimento até à sua morte, ao seu desaparecimento. Obteve o Prémio de Revelação do Concurso de Poesia S.N.I. 1966.
Escritores há de que dificilmente ouvimos falar, ou porque não se notabilizaram, ou simplesmente porque muitas vezes outros vultos coetâneos os obscureceram. Ainda assim a autora escreveu também: Suavidade, 1950 e Litoral do Sonho, 1957.

Reproduzo um dos poemas mais pequenos:

…De que cor serei?

Faz-me sofrer um pouco esta ansiedade…

Serei branca?…

Pálida?…

Vermelha?…



Quero

Quero ser  vermelha!

RIBEIRO, Maria Augusta. Diário de uma flor. Edições Panorama, 1968. (p.11)

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